Antes de mais nada é essencial você saber que existe diferença de medo e fobia.
Medo é uma resposta biológica de proteção, funciona como um alerta natural aos perigos que se aproximam.
Fobia é a sensação exagerada do medo que te paralisa frente às dificuldades.
O medo é uma emoção muito importante para a sobrevivência, por funcionar como um alerta natural.
De maneira geral essa sensação é natural e saudável, nos protegendo de situações de risco, mas em excesso pode causar sofrimento, e tornar-se um transtorno ansioso.
No caso da fobia os sintomas são incontroláveis e o sofrimento passa a ser o foco mais importante.
Só para exemplificar a fobia pode gerar comportamentos de fuga, evitação e sensações fisiológicas.
O transtorno de ansiedade social (TAS), também conhecido como “fobia social” é um medo persistente de expor-se mesmo diante de grupos pequenos e situações informais.
Assim TAS costuma comprometer de forma intensa a vida da pessoa, visto que faz a pessoa se isolar.
Uma vez que faz com que a pessoa acabe ocasionando a perda de oportunidades, como emprego, relacionamentos e outras atividades.
É importante lembrar que sentimentos de timidez ou desconforto em determinadas situações não são necessariamente sinais de transtorno de ansiedade social.
Este transtorno é um medo que deixa a pessoa propensa a evitar situações sociais por medo de dizer ou fazer algo que considera “errado”.
O transtorno de ansiedade social geralmente, acompanha uma autoestima rebaixada e um forte medo de ser criticado.
As fobias específicas são medos extremos, irracionais e persistentes frente a um objetivo, animais ou situações específicas.
O principal mecanismo de defesa é a evitação, que, muitas vezes, resulta em problemas.
Só para exemplificar a pessoa deixa de fazer uma viagem por medo de voar de avião, não visita amigos que tenham um animal que lhes desperte a fobia, etc.
A fobia específica é marcada pela ansiedade antecipatória.
O medo apresenta sintomas físicos e comportamentos de esquiva ou fuga.
A agorafobia trata-se do medo excessivo de espaços abertos, multidões e situações em que haja dificuldade de fuga.
Só para exemplificar a pessoa tem problema com elevadores, lojas, show, teatro, cinema, transportes coletivos, entre outros.
O medo também se instala quando a pessoa está sozinha, mesmo que seja em sua própria casa.
Muitos pacientes com agorafobia também têm síndrome do pânico, o que pode afetar tão intensamente sua vida, fazendo com que ele não consiga sair de casa.
Em resumo medo é uma resposta biológica de proteção frente a uma situação de ameaça ou perigo, enquanto que o medo se torna uma fobia a partir do momento que a sua intensidade é muito superior ao risco, a ponto de impedir certas exposições, como dirigir um automóvel.
O medo pode ser gerenciado, enquanto a fobia geralmente são extremas e de difícil controle.
Sim, a fobia se manifesta quando o medo se torna intenso e irracional.
Os sintomas físicos de uma reação fóbica podem incluir:
Em relação aos sintomas psicológicos, incluímos a dificuldade de concentração, insônia, sensação de apreensão, controle excessivo, entre outros.
Cada pessoa e cada situação deve ser tratada de maneira individual, mas assumir de maneira honesta e verdadeira já é o começo de um progresso terapêutico.
Sim, e o principal objetivo do tratamento é corroborar na redução do medo e do comportamento de evitação para um grau que não ocasione tanto desconforto e limitação.
No momento que esse medo venha a interferir na vida sócio ocupacional do paciente. Se você deixa de fazer as atividades por não conseguir encarar a situação.
Tanto psicólogos quanto psiquiatras podem ajudar no tratamento. Em muitos casos o trabalho desses profissionais se complementam.
Nos tratamentos convencionais para fobias, o enfrentamento do medo é feito normalmente pela imaginação, com situações sendo sugeridas e o paciente pensando nelas, de forma gradativa.
Com o uso da realidade virtual, o tratamento acaba sendo mais intenso e real, colocando o paciente em cenários que lhe causam medo.
Tanto o medo desproporcional quanto as fobias específicas podem ser superadas ou pelo menos obter uma redução significativa por meio da psicoterapia.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, cerca de 75% das pessoas com fobias específicas superam seus medos por meio da terapia cognitivo-comportamental.
Enquanto 80% das pessoas com fobia social encontram alívio usando medicação, terapia ou uma combinação das duas.
Psicóloga explica a diferença de medo e fobia no Programa Encontro da TV Globo.
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